Portugal lamentou esta quinta-feira os óbitos provocados pelas inundações nos Estados Unidos da América (EUA), na sequência da passagem do furacão Ida em território norte-americano, que já provocou pelo menos 41 vítimas mortais na região de Nova Iorque.
"É urgente dar resposta à crise climática, que multiplica e agrava catástrofes naturais como estas, e devemos fazê-lo de forma solidária, eficaz e coordenada", pode ler-se numa pequena nota publicada no Twitter do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Pelo menos 41 pessoas morreram na região do estado de Nova Iorque, na sequência de chuvas torrenciais e inundações, provocadas após a passagem do furacão Ida nos Estados Unidos da América (EUA), segundo os mais recentes dados.
Na cidade de Nova Iorque, as autoridades policiais contabilizaram pelo menos 12 mortos, dos quais 11 terão morrido afogados nas suas caves e habitações precárias, em Manhattan, Queens e Brooklyn.
De acordo com a polícia nova-iorquina, as vítimas tinham entre dois e 86 anos, tendo os bombeiros resgatado centenas de habitantes.
O pior número de mortes foi registado em Nova Jérsia, com "pelo menos 23 pessoas que perderam a vida", segundo o governador daquele estado Phil Murphy.
Phil Murphy explicou que a maioria das vítimas foi apanhada de surpresa e terá morrido afogada dentro dos carros.
Por seu lado, perto de Filadélfia, três pessoas morreram, de acordo com as autoridades locais.
Também nos estados norte-americanos de Luisiana e Mississípi pelo menos quatro pessoas morreram na sequência da passagem do furacão Ida, anunciaram na terça-feira as autoridades, enquanto se mantinham os esforços para resgatar mais vítimas, sobretudo nas áreas alagadas e isoladas. .
Duas das mortes foram causadas por um acidente quando uma estrada ruiu, perto de Lucedale, Mississípi, causando danos a sete automóveis e ferimentos a 10 pessoas.
O furacão Ida, que atingiu vários Estados da costa leste dos Estados Unidos na noite de quarta-feira para quinta, fez pelo menos 25 mortos devido a chuvas torrenciais, inundações rápidas e ventos fortes.
Numa região que foi alertada sobre inundações potencialmente mortais, mas não se preparou para um golpe do furacão que tinha até perdido intensidade, a tempestade matou pelo menos 25 pessoas de Maryland a Nova Iorque na noite de quarta-feira e a manhã de quinta-feira.