O Vaticano quer “soluções eficazes” para proteger a vida de Vincent Lambert, o tetraplégico de 42 anos que está há 10 em estado vegetativo.
A posição do Vaticano, manifestada esta terça-feira, surge depois de ter sido reiniciado o processo para interromper a alimentação e hidratação do doente.
Esta foi a quarta vez em seis anos que o protocolo de fim de vida é iniciado, sendo posteriormente interrompido por recursos judiciais. Lambert está em estado vegetativo crónico e com lesões cerebrais consideradas "irreversíveis" por alguns médicos.
A família não tem conseguido chegar a acordo sobre a assistência a prestar a Vincent Lambert e o caso chegou às instâncias judiciais francesas.
Numa nota tornada pública esta terça-feira, o Vaticano reitera “que a interrupção de alimentos e hidratação é uma grave violação da dignidade da pessoa”.
O arcebispo de Reims, D. Éric de Moulins-Beaufort, e o seu bispo auxiliar, D. Bruno Feillet, assinaram uma declaração sobre o caso, em que apelam à sociedade francesa para que não embarque no “caminho da eutanásia”.
Em abril de 2018, o Papa pedia apoio às famílias de Vincent Lambert e do pequeno Alfie Evans, já falecido.