"Tive a porta aberta duas vezes". Mourinho confirma proposta para ser selecionador português
26-03-2024 - 16:29
 • Renascença

Treinador português foi convidado pela primeira vez enquanto era treinador do Real Madrid, mas presidente Florentino Pérez não permitiu.

O treinador português José Mourinho confirma que recebeu uma proposta da Federação Portuguesa de Futebol para ser o selecionador nacional após a saída de Fernando Santos.

Em entrevista ao jornalista Fabrizio Romano, o experiente treinador assume que não se arrepende, mesmo que tenha sido despedido pela Roma alguns meses depois.

"Não me arrependo disso, estou feliz pelo motivo que me levou a rejeitar. Não sei se seria feliz. Antes de uma competição, diria que sim, mas esperar dois anos até um objetivo como um Europeu, Mundial, não sei", explica.

Mourinho revelou ainda que recebeu uma primeira proposta há mais de 10 anos, quando treinava o Real Madrid.

"Estava no Real e o objetivo era ser o selecionador a part-time, mas foi fácil aceitar a decisão porque o presidente Florentino Pérez disse-me que era impossível", conclui.

O treinador português mais bem sucedido da história está fora do ativo após ter sido despedido da Roma, clube que orientou durante duas épocas e meia. Antes, passou pelo Tottenham, Manchester United, Chelsea, Real, Inter e FC Porto.

"Estou pronto para começar novamente. Às vezes, sentes a necessidade de uma pausa para pensar, mas neste caso estava pronto para voltar no dia seguinte a ter saído. Sinto-me forte, amo o trabalho. Não quero tomar a decisão errada, não posso aceitar qualquer coisa só porque quero voltar. Tenho de ser paciente", atira.

Mourinho foi ainda questionado sobre o futebol saudita e a possibilidade de treinar no país. Não fecha a porta e explica o porquê ter rejeitado o convite.

"O Cristiano abriu a porta para as pessoas acreditarem que é possível viver na Arábia Saudita e aproveitar o desenvolvimento do país. Tive uma proposta, era financeiramente boa, mas recusei porque era mais importante para mim estar na Roma e o futebol europeu. A experiência ensinou-me a nunca dizer nunca", conclui.