Os combates regressaram a Ghouta Oriental, na Síria, na manhã desta terça-feira, e, até ao momento, nenhum civil foi retirado do enclave.
A primeira trégua humanitária não chegou a durar cinco horas. O Observatório Sírio dos Direitos Humanos e as Nações Unidas alegam mesmo que o cessar-fogo decretado pela Rússia nunca chegou a ser cumprido.
Há relatos que dão conta de dois ataques aéreos esta manhã, uma informação entretanto desmentida pelas forças sírias.
Enquanto isso, Moscovo acusa os rebeldes de prosseguirem os combates numa das vias de evacuação de civis, impossibilitando a acção humanitária. Responsáveis da OMS, citados pela agência Reuters, reconhecem que estão ainda reunidas as condições de segurança para proceder à evacuação de doentes e feridos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) fala de, pelo menos, mil pessoas com necessidades urgentes de tratamento que estão retidas.
Fontes militares russas, citadas pela Reuters, indicam que os rebeldes sírios estarão a impedir a população de abandonar Ghouta e há relatos de reféns entre os civis.
Não é ainda claro se a trégua está, de facto, a ser cumprida do lado das forças armadas sírias.