O presidente do Conselho de Gerência do Grupo Renascença Multimédia, o bispo D. Américo Aguiar, recorda “já com muita saudade” o cónego João Aguiar Campos, falecido na madrugada desta quinta-feira.
“Tive a oportunidade, na passada segunda-feira, de me despedir dele”, conta D. Américo Aguiar, realçando a “muita saudade” e a “muita gratidão” que sente nesta hora, “como padre, como bispo, como presidente do Conselho de Gerência, como cidadão, como amigo, como irmão”.
João Aguiar, que morreu esta quinta-feira, aos 73 anos, “é alguém que nos marcou e marca profundamente com a sua sensibilidade, com os dons que Deus lhe concedeu de nos comunicar exatamente Deus, das maneiras mais diversas”.
Um ministério e uma missão que viveu nas “funções e tarefas mais diversas que foi assumindo, quer na Renascença quer na responsabilidade pelo Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, quer em tantas outras tarefas e, mais recentemente, com os seus comentários, sempre muito oportunos, nas redes sociais, nomeadamente no Facebook, que foram sendo transformados em livros e que são verdadeiramente alimento de alguém que nos proporciona esses diálogos com os homens das coisas de Deus”, destaca D. Américo Aguiar.
Sem querer fazer “classificações indevidas”, salvaguardando que as faz a “título pessoal e também como presidente do Conselho de Gerência”, D. Américo Aguiar afirma que o cónego João Aguiar “é uma das figuras maiores, se pensarmos no fundador da Renascença, monsenhor Lopes da Cruz”.
À frente da administração da Renascença durante 11 anos, João Aguiar Campos impulsionou a área digital e da inovação tecnológica, mudou as instalações do Grupo Renascença em Lisboa e no Porto e ampliou o portefólio da Renascença.
“O cónego João Aguiar ganha um papel muito especial na história destes 86 anos, não pelo tempo - pelos 10 anos ou 11 que foi presidente do Conselho de Gerência -, mas pela importância deste tempo e das decisões”, realça.
“Nós estamos numa casa nova e, esta casa nova, aliás, como homenageamos no tempo certo - a inauguração da casa, deve-se muito ao cónego João Aguiar, a revolução digital, a transformação tecnológica digital, deve-se muito ao cónego João Aguiar”, acrescenta.