Veja também:
- Guerra na Ucrânia ao minuto
- Reportagens na fronteira com a Ucrânia
- Armas nucleares. Quantas existem e quantos países as têm?
- A um passo dos crimes de guerra. Bombas de fragmentação e termobáricas na Ucrânia
- Todas as notícias sobre a Guerra na Ucrânia
- Quem é Volodymyr Zelensky?
- Como ajudar a Ucrânia e os ucranianos?
O porta-voz do Kremlin exclui qualquer possibilidade de Vladimir Putin poder ser julgado por crimes de guerra.
Em entrevista à cadeia de televisão britânica Sky News, Dmitry Peskov diz não ver “qualquer possibilidade de isso acontecer”.
“Não consideramos uma possibilidade realista”, respondeu questionado sobre essa possibilidade.
Além disso, Peskov rejeitou qualquer cooperação com o Tribunal de Haia e assegura que Moscovo não está isolada: “Não reconhecemos o Tribunal Penal Internacional e não somos os únicos a fazer isso. Estamos interessados numa investigação realmente independente. Mas queremos compreender qual seria o formato dessa investigação, porque temos uma experiência amarga com investigações internacionais”.
Questionado sobre o massacre de Bucha, o porta-voz do Kremlin fala de “uma situação bem encenada, nada mais que isso”.
O responsável russo alega que as imagens de satélite de Bucha “foram geradas depois de as tropas russas deixarem a região” e que “é impossível dar uma data concreta a essas imagens”.
“Pobres pessoas… Aqueles corpos não são de vítimas de pessoal militar russo”, acrescentou, acusando, uma vez mais, o governo de Kiev de alimentar “falsidades e mentiras”.
Noutro plano, Dmitry Peskov lamentou a expulsão da Rússia Conselho dos Direitos Humanos da ONU: “Vamos continuar a defender os nossos interesses de todas as formas legais possíveis”, respondeu.
O porta-voz do Kremlin admitiu, ainda, que “perdas significativas de tropas” do lado russo na Ucrânia, no que classificou com uma “enorme tragédia” e acusou a NATO de ser uma "máquina de confrontação".