A Fundação Eça de Queiroz garante que tem agido com "transparência e legitimidade" no processo de trasladação dos restos mortais de Eça de Queiroz para o Panteão Nacional.
Esta quinta-feira, o Supremo Tribunal Administrativo suspendeu todos os atos do processo no âmbito de uma providência cautelar interposta por familiares do escritor.
À Renascença, o presidente da Fundação Eça de Queiroz esclarece que o Supremo Tribunal Administrativo está agora a analisar a providência, não havendo ainda uma decisão definitiva.
Afonso Reis Cabral, também escritor, diz que a contestação vem "de uma minoria familiar".
"Agimos com toda a boa intenção. Aguardamos uma decisão efetiva", refere.
A resolução que concede honras de Panteão Nacional a Eça de Queiroz, uma iniciativa da fundação que evoca o autor, impulsionada pelo grupo parlamentar do PS, foi aprovada, por unanimidade, em plenário, no dia 15 de janeiro de 2021.
A cerimónia de trasladação estava marcada para quarta-feira da próxima semana.