Os técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica do serviço público começam uma greve de dois dias, que arranca no Norte e Centro e se estende, na quinta-feira, a Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve.
A greve foi inicialmente convocada pelo Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica (STSS), afeto à CGTP, mas o Sindicato dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (Sindite) e a Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap), afetos à UGT, acabaram por anunciar também uma paralisação para os mesmos dias.
Além da greve, estão agendadas duas concentrações, uma no Porto, em frente ao Hospital S.João, a partir das 11h30 desta quarta-feira, e outra em Lisboa, em frente ao Ministério da Saúde, a partir das 11h30 de quinta-feira, para estes profissionais de saúde manifestaram publicamente o seu descontentamento pela falta de resposta da tutela.
Os Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (TSDT) protestam contra a incorreta aplicação da lei que introduziu alterações às regras de transição e reposicionamento remuneratório da carreira, a incorreta aplicação, até à presente data, da circular conjunta Administração Central do Sistema de saúde (ACSS) e da Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) aos técnicos em regime de Contrato Individual de Trabalho e a incorreta atribuição de pontos, no valor de 1,5 pontos/ano, que resulta da avaliação de desempenho dos TSDT.