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O bispo auxiliar de Lisboa e presidente da Fundação Jornada Mundial da Juventude (JMJ 2023), D. Américo Aguiar, prossegue este domingo a visita à Ucrânia.
D. Américo Aguiar, que foi recentemente nomeado cardeal pelo Papa Francisco, tem um novo encontro com jovens ucranianos.
Depois dos católicos de rito grego, desta vez encontra-se com os católicos apostólicos romanos, agora em Berdychiv, 200 quilómetros a oeste de Kiev
Depois de uma missa, o bispo auxiliar de Lisboa encontra-se da parte da tarde com jovens, num momento em que estará também uma delegação da Conferência Episcopal Ucraniana bem como o núncio apostólico em Kiev, que já participou este sábado nas celebrações marianas dos greco-católicos.
D. Américo Aguiar iniciou este sábado uma visita à Ucrânia. O presidente da Fundação JMJ emocionou-se no funeral de um soldado, em Lviv, e encontrou esperança nos jovens com quem conversou, apesar do estado de guerra no país.
"Nós temos jovens russos inscritos e estamos a tentar resolver a questão das Maldivas. Vamos ver se todos conseguem chegar a Lisboa. Isso é outra questão. Estou a trabalhar em gestos simbólicos do que possa acontecer, nós temos que entender que era bonito colocarmos no mesmo encontro jovens ucranianos e russos, mas o que eu ouço aqui é que ainda é cedo para isso acontecer. É muito bonito e poético sentar à mesa o agredido e o agressor, o assassino e a família do assassinado, mas é preciso tempo. A dor não prescreve e a dor não sara e temos que fazer caminho", declarou D. Américo Aguiar.
O bispo auxiliar de Lisboa falou aos jornalistas no Santuário de Zarvanytsia, no centro da Ucrânia, o principal local de peregrinação para os católicos na Ucrânia.
Durante este sábado, D. Américo Aguiar visitou também a catedral latina de Lviv e o Templo Garrison, uma igreja construída pelos jesuítas no século XVIII, fechada pelo governo soviético em 1946 e restaurada pela Igreja Greco-Católica Ucraniana.
O presidente da Fundação JMJ está no país assolado pela guerra a convite da Conferência Episcopal da Ucrânia.