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Um jardim infantil e uma creche de Fátima estão encerrados desde esta quarta-feira como medida de precaução, uma vez que uma funcionária terá contactado com alguém do coro do Santuário, confirmou à agência Lusa a responsável.
Segundo Ana Paula Teixeira, superiora geral da Congregação, Irmãs Reparadoras, que detém a Escola Infantil Jacinta Marto, a instituição foi encerrada depois de ter tomado conhecimento que uma funcionária terá estado em contacto “com alguém que também esteve em contacto com o coro do Santuário”, onde foram detetados casos positivos de Covid-19.
“Por uma questão de precaução, encerrámos a instituição e vão ser realizados testes a todas as funcionárias, por indicação da autoridade de Saúde”, revelou.
Ana Paula Teixeira disse ainda que, para já, as crianças não serão testadas. “Vamos avaliando a situação dia-a-dia e em articulação com a delegação de saúde”.
O Santuário de Fátima anunciou na terça-feira que há registo de 24 positivos à covid-19 na instituição, depois de realizados 334 testes a todos os colaboradores e coralistas daquela organização religiosa.
“Todos os casos têm ligação ao coro do Santuário e os colaboradores da instituição não têm qualquer contacto com os peregrinos. Os pacientes infetados encontram-se em casa, com o devido acompanhamento, e não inspiram, até à data, especiais cuidados. A todos desejamos uma rápida recuperação", referia na terça-feira uma nota de imprensa do Santuário enviada à agência Lusa.
No domingo, o Santuário tinha anunciado a existência de 16 colaboradores internos e externos infetados com covid-19.
Os 16 casos confirmados de covid-19 "têm ligação ao caso inicial, integram o coro do Santuário e não estiveram em contacto direto com os peregrinos", referia ainda a informação distribuída no domingo por aquela organização religiosa.
Na terça-feira, numa atualização à nota de imprensa de domingo, o Santuário disse que, "seguindo as recomendações da Autoridade de Saúde, identificou já todos os contactos diretos com os pacientes infetados dentro da Instituição, enviando-os para casa, para cumprirem o isolamento profilático determinado nestas situações, ainda que tenham testado negativo".
"Analisados estes resultados, ouvida a autoridade de saúde competente, com quem o Santuário tem estado em total e estreita articulação, considera-se que o foco de infeção está circunscrito, não estando em causa a segurança e a saúde de colaboradores e peregrinos".
Desta forma, acrescentou, "com um esforço adicional de todos os colaboradores, que o Santuário regista com agrado, não se encerraram serviços e mantém-se todas as celebrações".
Em Portugal, morreram 1.543 pessoas das 40.104 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.