As associações representativas da PSP e da GNR vão juntar-se na próxima terça-feira, dia 14, num em frente à residência oficial do primeiro-ministro para contestar a atualização do subsídio de risco.
Esta quinta-feira, o Presidente da República promulgou o diploma do Governo que fixa o subsídio de risco nos 100 euros em vez dos 400 reclamados pela Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP) e pela Associação dos Profissionais da Guarda (APG).
“No dia 14 de setembro iremos fazer uma iniciativa juntamente com a APG”, diz à Renascença o presidente da ASPP, Paulo Santos.
Antecipando a discussão do Orçamento do Estado para 2022, o dirigente do maior sindicato da PSP promete apresentar aos partidos com assento parlamentar “os argumentos necessários para que possam pressionar o Governo e condicionar o valor que está plasmado nesta norma legal e que não corresponde nada às nossas expectativas”.
Na promulgação assinada por Marcelo Rebelo de Sousa, o chefe do Estado reconhece que o valor do subsídio de risco para as forças de segurança fica “aquém das expectativas das posições sindicais” que são “antigas e justas”.
O Presidente considera, no entanto, que o valor fixado pelo Governo é "um ponto de partida que melhora a situação pré-existente".
Em conferência de imprensa, o ministro sublinhou que este aumento do subsídio de risco das forças de segurança de 31 para 100 euros representa uma despesa anual de 50 milhões de euros - "um esforço muito significativo" e sem comparação na atual legislatura - ao qual acresce cinco milhões de euros de despesa adicional, o que representa uma despesa permanente de 55 milhões de euros.