O Porto dispõe, a partir desta segunda-feira, de um Mapa de Arte Pública, com o desenho de cinco rotas pensadas para quem quer conhecer as esculturas e os painéis cerâmicos que podem ser vistos em espaços públicos.
A ideia partiu do antigo vereador da Cultura da Câmara do Porto, Paulo Cunha e Silva, que pretendia criar uma espécie de museu ao ar livre. O objectivo era acrescentar arte ao património da cidade.
O projecto ganha forma a partir desta segunda-feira, com a apresentação do Mapa de Arte Pública que reúne “um conjunto de 50 obras, divididas por cinco grandes rotas, sendo cada uma dessas rotas temática, e que convidam à descoberta da cidade”, explica Alexandra Lima, chefe de divisão da direcção de museus e património cultural da Câmara do Porto. São 50 as obras em destaque, mas, no total, o mapa identifca 219 esculturas presentes na cidade.
Entre as cinco rotas propostas estão as do Porto Histórico – com um percurso da Sé até Serralves - , a dos escritores - de Guerra Junqueiro a Eugénio de Andrade - e a das Belas Artes.
No entanto, nesta entrevista à Renascença, Alexandra Lima destaca as duas restantes: a Rota da Arte Contemporânea e a Rota da Água, onde se insere a nova escultura de Julião Sarmento, inaugurada esta segunda-feira. A Rota da Arte Contemporânea “está mais no cerne do programa de arte pública”, enquanto que a Rota da Água “se destina a quem gosta da frente ribeirinha e do mar, e para quem gosta de caminhar”.
Os mapas vão estar disponíveis nos espaços de cultura da cidade, no aeroporto e nos postos de turismo. Mapas que, de acordo com a responsável da direcção de museus e património cultural da autarquia, têm como público alvo não só os turistas, mas também os habitantes do Porto que queiram redescobrir a cidade.