Os proprietários encaram com reservas a iniciativa do Governo para melhorar a eficiência energética das casas. Em causa estão os apoios a pequenas obras em casas anteriores a 2006.
Em declarações à Renascença, António Frias Marques, da Associação Lisbonense de Proprietários (ALP) considera que o incentivo é insuficiente. “Os edifícios que vão ser recuperados para arrendamento futuro, embora haja um subsídio, há um investimento muito maior, portanto, dificilmente o proprietário é ressarcido nas rendas a cobrar”, sublinha.
Os apoios são direcionados a pequenas obras nas habitações, como a mudança de janelas ou a colocação de painéis fotovoltaicos. O mesmo responsável alerta, ainda, que “todas as novas tecnologias avariam muito”, onde inclui o investimento em painéis solares.
O plano, apresentado esta quarta-feira, prevê a comparticipação a 70% em equipamentos até 7.500 euros.
O programa, que tem um envelope financeiro de 4,5 milhões de euros, começa a funcionar no dia 7 e está enquadrado no programa de recuperação económica incluído no orçamento suplementar para este ano.