Biden vai assinar protocolos sobre adesão de Suécia e Finlândia à NATO
04-08-2022 - 02:37
• Marisa Gonçalves com Agências
Em comunicado, o Presidente norte-americano diz aguardar com “expetativa” a assinatura dos documentos e considera que a entrada dos dois países vai “fortalecer” a organização. O Senado dos EUA já aprovou a adesão dos dois países à NATO.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, confirmou, esta quarta-feira, que irá assinar protocolos sobre a adesão da Suécia e da Finlândia à NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
Num comunicado divulgado pela Casa Branca, Joe Biden escreve que a adesão da Finlândia e da Suécia à Aliança Atlântica irá “fortalecer ainda mais a segurança coletiva da NATO e aprofundar a parceria transatlântica”.
O Presidente norte-americano acrescenta que “aguarda com expetativa” a assinatura dos protocolos para acolher e “dar as boas-vindas” a Suécia e a Finlândia.
O comunicado emitido pela Casa Branca surge depois de, também nesta quarta-feira, o Senado dos Estados Unidos ter ratificado os protocolos de adesão das duas nações nórdicas à Aliança Atlântica, na sequência da decisão histórica dos países de prescindir da sua neutralidade perante a invasão russa da Ucrânia.
A câmara alta do Congresso norte-americano, controlada pelos democratas, aprovou a proposta com 95 votos a favor e um contra.
Joe Biden elogiou os resultados da votação considerando que, desde 1981, este foi o processo mais rápido do Senado quanto a protocolos de expansão da NATO.
O processo de ratificação para a entrada de novos membros na organização varia de acordo com cada país, sendo que nos Estados Unidos é necessária a aprovação de dois terços do Senado e a posterior assinatura do Presidente.
Nos Estados Unidos, somente o Senado tem poderes para ratificar acordos internacionais.
Esta votação ocorre um dia depois da ratificação dos protocolos de adesão pelo Parlamento francês, bem como pela Itália na quarta-feira.
Incluindo os Estados Unidos, 23 Estados-membros da NATO já ratificaram a adesão dos dois países, entre os trinta necessários, segundo a aliança de defesa.