O “Irma” está a chegar ao estado norte-americano da Florida como um furacão de categoria 4, com ventos superiores a 200 quilómetros por hora.

As ilhas do sul da Florida já começaram a sentir o mau tempo que faz antever a chegada daquela que está a ser apelidada de “a mãe de todas as tempestades”.

As 36 milhões de pessoas que se encontram em zonas de risco podem ter de enfrentar cheias e inundações que, segundo as piores previsões, podem atingir quatro metros e meio de altura.

Já há cerca de 300 mil pessoas sem electricidade e, no pior cenário, poderão vir a ser cinco milhões, avisa Brock Long, um dos responsáveis pela Agência Federal de Gestão de Emergências.

“Podemos ter milhões de pessoas sem electricidade em algumas zonas da Florida, durante vários dias ou até semanas”, afirma o responsável.

“É importante que os cidadãos tenham noção disso, e por isso lhes pedimos que se preparassem para vários dias. Infelizmente, estamos a confirmar a necessidade desse aviso”, sublinha.

Brock Long adverte que o furacão “Irma” também deverá afectar o estado da Geórgia nos próximos cinco dias.

Segundo as previsões do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, o “Irma” vai atingir a Florida e parte dos estados vizinhos da Geórgia e da Carolina do Sul.

O poderoso furacão, que já espalhou a morte e a destruição pelas Caraíbas, motivou uma das maiores operações de evacuação na história dos Estados Unidos, com mais de seis milhões de pessoas a serem retiradas das suas casas.

O “Irma” atingiu no sábado a costa norte de Cuba com força, destruindo casas e infraestruturas da região.

Foi a primeira vez que um furacão de categoria 5 atingiu a ilha de Cuba, desde 1932.

O Governo de Havana ordenou a retirada de um milhão de pessoas, como medida de precaução.

Até ao momento, não notícia de vítimas em Cuba, mas nas outras ilhas das Caraíbas atingidas pelo furacão foram registadas pelo menos 25 mortos e dezenas de feridos.