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A Direção-Geral da Saúde (DGS) mantém as suas orientações e não defende a obrigatoriedade de uso de máscara na rua como forma de proteção da Covid-19, como acontece na região autónoma da Madeira.
“Estamos abertos à ciência, aos peritos e as organizações internacionais e nacionais e, de momento, mantêm-se as nossas recomendações como até agora: emitimos três de recomendações diferentes em relação às máscaras, que devem ser bem utilizadas”, disse Graça Freitas, em conferência de imprensa.
Em relação à decisão anunciada terça-feira pelo do governo da Madeira, que determinou o uso obrigatório de máscara em todos os espaços públicos, incluindo na rua, a diretora-geral da Saúde respeita e sublinha que as regiões autónomas têm autoridades de saúde próprias.
“O que temos feito em termos de orientações para a utilização de máscaras tem acompanhado, não só em conta a própria evolução da pandemia como a evolução do conhecimento nesta matéria. E nós nunca tivemos nenhum problema em fazer alterações as decisões que tomamos em função da evidência que venha a surgir noutra altura”, sublinha Graça Freitas.
A responsável recorda que as máscaras fazem parte de um “pacote de proteção”, que implica distanciamento entre as pessoas e medidas de higienização.
Graça Freitas explica que, de acordo com o que é conhecido, as particulares que saem da saliva podem conter vírus e ficarem em aerossóis no ar, “mas é preciso ver se essas partículas são ou não infeciosas”.
Outra variável a ter em conta é se estamos a falar de um local fechado ou ao ar livre, porque no exterior existe "espaço, ar e vento" que ajudam a dispersar as partículas, afirma Graça Freitas.
“É com base nestas circunstâncias, e de acordo com os peritos, que até a data as nossas recomendações paras as máscaras são sobretudo quando em ambiente fechado não é possível garantir a distancia entre as pessoas”, argumenta a diretora-geral da Saúde.
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