O valor mediano de avaliação bancária na habitação aumentou 14 euros, para 1.170 euros por metro quadrado (euros/m2), em janeiro face a dezembro passado, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com o Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação divulgado esta terça-feira pelo INE, os 1.170 euros por m2 registados em janeiro representam um aumento de 1,2% face a dezembro de 2020 (1.156 euros/m2).
O maior aumento face ao mês anterior registou-se no Norte (0,9%), enquanto a redução mais acentuada foi observada na Região Autónoma da Madeira (-1,3%).
Já na comparação com o mesmo período do ano anterior, o valor mediano das avaliações cresceu 6,1%, registando-se a variação mais intensa no Norte (5,7%), sendo o Alentejo a registar a única descida (-0,7%).
Comparativamente ao mês anterior, o valor de avaliação subiu 1,4%, tendo a Área Metropolitana de Lisboa apresentado a maior subida (1,1%) e a Região Autónoma dos Açores a descida mais acentuada (-2,0%).
No mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.284 euros/m2, um aumento de 7,0% face a janeiro de 2020, com o valor mais elevado observado na Área Metropolitana de Lisboa (1.533 euros/m2) e o mais baixo no Alentejo (864 euros/m2).
O Norte apresentou o crescimento mais expressivo (8,2%) e o Alentejo registou a descida mais acentuada (-2,4%).
Comparativamente ao mês anterior, o valor de avaliação subiu 1,4%, tendo a Área Metropolitana de Lisboa apresentado o valor mais elevado (1,1%) e a Região Autónoma dos Açores a descida mais intensada (-2,0%).
“O valor mediano da avaliação para apartamentos T2 subiu 14 euros, para 1 297 euros/m2, tendo os T3 subido oito euros, para 1 162 euros/m2. No seu conjunto, estas tipologias representaram 80,0% das avaliações de apartamentos realizadas em janeiro”, assinala o INE.
O valor mediano da avaliação bancária das moradias foi, por seu lado, de 968 euros/m2 em janeiro de 2021, o que representa um acréscimo de 4,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Segundo a autoridade estatística nacional, os valores mais elevados observaram-se na Área Metropolitana de Lisboa (1.552 euros/m2) e no Algarve (1.550 euros/m2), tendo o Alentejo registado o valor mais baixo (814 euros/m2).
A Área Metropolitana de Lisboa apresentou o maior crescimento (8,6%), e o menor ocorreu no Alentejo (0,1%). Comparativamente com o mês anterior, o Centro apresentou o maior aumento (2,1%) tendo-se verificado a descida mais acentuada na Região Autónoma dos Açores (-1,9%).