A Ordem dos Médicos avança com recomendações para minimizar o impacto das infeções respiratórias.
Em comunicado, face à atual situação de elevada circulação de vírus respiratórios, a Ordem recomenda o uso de máscara em hospitais, centros de saúde, lares de idosos ou em ambientes fechados e com grande concentração de pessoas, como por exemplo transportes públicos ou farmácias comunitárias.
A OM aconselha também a quem apresente sintomas de infeção respiratória, mesmo que não tenha um diagnóstico feito, permaneça em casa em teletrabalho.
A Ordem dos Médicos lembra a etiqueta respiratória, o distanciamento de metro e meio de outras pessoas ou a higienização das mãos, além de recomentar a vacinação.
Em declarações à Renascença, Filipe Frois, pneumologista e membro do gabinete de crise de Ordem dos Médicos, diz que o “regresso da máscara faz todo o sentido, atendendo à atividade epidemiológica”.
Este especialista recorda que a “máscara serve para proteger a pessoa que a usa e serve para proteger, quando essa pessoa está infetada, os outros”.
"A máscara funcionou durante a pandemia, a pandemia
demonstrou-nos a eficácia da máscara, foi englobada nas medidas de intervenção
não farmacológica, e agora é adaptar a este pico de atividade. É para usar
sempre a máscara? Claro que não, é para usarmos de maneira a podermos
beneficiar das suas características", reforça.