- Todas as notícias sobre a pandemia de Covid-19
- Guias e explicadores: as suas dúvidas esclarecidas
- Boletins Covid-19: gráficos, balanços e outros números
- Os últimos números da pandemia em Portugal e no mundo
Desde o início da pandemia, a Força Aérea Portuguesa já transportou nove toneladas de material hospitalar e de proteção individual para os Açores e Madeira. Para além das habituais missões, que continua a cumprir, a Força Aérea está a fazer transporte de doentes infetados ou com suspeita da doença Covid-19, entre ilhas e para o continente.
Para realizar o apoio, este ramo das Forças Armadas tem ao serviço todos os militares e todas as aeronaves, disponíveis, desde os aviões de carga aos helicópteros.
O coronel Manuel Costa, porta voz da Força Aérea Portuguesa, recorda que “o apoio começou em Fevereiro, com o transporte de portugueses que estavam na China, e depois, em Março, os que estavam na Roménia”.
“A partir daí tem sido muito diversificada “, garante, e passa pelo “transporte de pessoas e material hospitalar à cedência de camas ou de bases aéreas para parquear aeronaves civis”.
As missões são frequente, diversas e todas requerem o recurso a diferentes aeronaves. “Estamos a utilizar os aviões de carga C-130 e C-295 para fazer chegar às ilhas o material necessário ao combate à Covid-19, mas também os Falcon 50 e os helicópteros EH-101 para o transporte de doentes”, acrescenta
O porta-voz da Força Aérea adianta que “não existem missões agendadas. As aeronaves descolam quando é preciso. Quando há pessoas ou material para transportar” e isso pode acontecer todos os dias.
Um apoio que o militar reconhece ser “essencial nesta altura porque seria difícil fazer este tipo de transporte, pelo menos de uma forma tão rápida”, refere Manuel Costa.
“Um trabalho que é feito com todo o cuidado e rigor, e que também tem em conta a segurança das tripulações ”, acrescenta o Porta voz da Força Aérea, já que “são seguidas as recomendações e protocolos de segurança para a proteção das tripulações, como é o caso da utilização de mascaras e fatos adequados”, termina.