É mais uma ação contra as alterações climáticas em museus, desta vez, na Austrália. Aconteceu na Galeria Nacional de Arte e a vítima foi a obra de Andy Warhol, “Campbell Soup”.
Os ativistas ambientais colaram-se à obra “Campbell Soup” depois de a terem grafitado, sem a danificarem, disse a galeria responsável pela obra de arte.
Segundo o The Guardian, imagens divulgadas pelos ativistas mostram vários rabiscos azuis ao longo da obra, percebendo-se que foram feitos sobre a moldura de vidro.
O protesto foi liderado pelo grupo “Stop Fossil Fuel Subsidies”, que pretende que o Governo australiano termine com o apoio às indústrias petrolíferas.
“Estamos numa emergência climática”, gritou uma das mulheres.
Um porta-voz da polícia disse que responderam a um incidente envolvendo duas pessoas na galeria, mas que não tinham feito nenhuma prisão.
A “Campbell Soup” de Warhol, criada entre 1961 e 1962 é um dos símbolos mais reconhecidos do movimento de arte pop no mundo e terá sido escolhida pelos ativistas para realçar o perigo do capitalismo.
Desde julho deste ano, vários grupos ambientalistas escolheram como palco de protestos museus do Reino Unido, Alemanha, Itália e Países Baixos, nomeadamente o grupo britânico 'Just Stop Oil', criado por membros do 'Extinction Rebellion', e o alemão ´Letzte Generation´.
Os alvos escolhidos foram, por exemplo, o quadro "Girassóis", do pintor neerlandês Vicent Van Gogh (1853-1890), em exposição na National Gallery, em Londres, ao qual foi lançada sopa de tomate, ficando ligeiramente danificado, e um quadro do pintor francês Claude Monet (1840-1926), da série "Les Meules", em exposição no Museu Barberini de Potsdam, em Berlim, alvo de puré de batata.