O Ministério dos Negócios Estrangeiros diz que “está já a ser regularizada” a situação dos funcionários destacados para reforçar os recursos humanos da embaixada portuguesa no Qatar.
É a resposta à denúncia do Sindicato dos Trabalhadores Consulares que, esta segunda-feira, acusou o Estado português de manter estes trabalhadores no Qatar nas mesmas condições que outros imigrantes.
Em causa está a falta de proteção social e na saúde nos países fora da Europa, o que dificulta a permanência destes trabalhadores nos consulados e embaixadas.
Numa resposta enviada por escrito à Renascença, o gabinete de João Gomes Cravinho refere que “a situação do seguro de saúde dos funcionários afetos à referida embaixada está já a ser regularizada”.
“A valorização dos profissionais da área governativa dos Negócios Estrangeiros está no centro da atenção deste ministério, ciente de que a formulação, coordenação e execução da política externa portuguesa, em todas as suas dimensões, assenta em recursos humanos reforçados e reconhecidos”, acrescenta a nota.
A greve nos posto consulares vai condicionar o acesso aos serviços e a assistência entre os dias 5 de dezembro a 12 de janeiro. Os trabalhadores não têm segurança social ou seguro de saúde.