Veja também:
- Os últimos números da pandemia em Portugal e no mundo
- Todas as notícias sobre a pandemia de Covid-19
- Guias e explicadores: as suas dúvidas esclarecidas
- Boletins Covid-19: gráficos, balanços e outros números
Ao início da manhã, a fila chegou a ser longa junto ao Pavilhão Multiusos de Odivelas, um dos lugares onde este sábado começou a vacinação de professores e funcionários das escolas. Rapidamente a fila foi diminuindo com a agilização do processo.
As pessoas eram instruídas para terem à mão o número de utente do Serviço Nacional de Saúde e iam entrando lentamente para dentro do pavilhão onde estão montadas pequenas tendas onde decorre a vacinação e dezenas de cadeiras onde esperam para ser vacinados e onde também permanecer os 30 minutos aconselhados depois da vacinação.
Nuno Fonseca foi um dos professores vacinados nesta manhã de sábado. “Temos de confiar, temos de fazer alguma cosia para sairmos deste marasmo em que nos encontramos. A situação é complicada, por isso temos de confiar”, disse à Renascença, manifestando confiança num processo que noutros países já mostrou ser eficaz. “Vamos acreditar que aqui também”, espera.
Este professor tem alguns colegas que não foram convocados para esta fase do processo; alguns por já terem tido Covid-19, outros sem qualquer explicação.
EVOLUÇÃO DA VACINAÇÃO EM PORTUGAL
“Espero que venha a tempo. Já estamos há um ano nesta situação, podíamos pensar que se fosse mais cedo seria melhor, mas mais vale tarde do que nunca”, diz este professor do primeiro ciclo, que já retomou as aulas presenciais.
Os professores e funcionários do pré-primário e do primeiro ciclo são os prioritários nesta fase porque são aqueles que já retomaram o ensino presencial há duas semanas.
“Devia ter sido na semana antes de iniciarmos as aulas presenciais, mas vale mais agora do que mais tarde”, diz Vera Vaz, uma das professoras que também foi vacinada este sábado em Odivelas. A suspensão da vacina da AstraZeneca atrasou o processo, mas esta professora acha que agora é sempre a andar.
“Julgo que, em relação aos professores e aos funcionários das escolas, está tudo garantido é só uma questão de timing, mais semana menos semana. É faseado e, portanto, acho que está certo. Estamos já nas escolas com as crianças, faz sentido sermos os primeiros e a seguir vêm os colegas do segundo e do terceiro ciclo, por aí fora”, afirmou a mesma docente à Renascença no pavilhão escolhido pelo primeiro-ministro para assinalar este sábado o início da vacinação de professores e funcionários das escolas.
Neste fim-de-semana devem ser vacinadas cerca de 80 mil pessoas. O processo de vacinação de professores e funcionários continua no fim-de-semana de 10 e 11 de abril.