Veja também:
- Guerra na Ucrânia ao minuto
- Reportagens na fronteira com a Ucrânia
- Armas nucleares. Quantas existem e quantos países as têm?
- A um passo dos crimes de guerra. Bombas de fragmentação e termobáricas na Ucrânia
- Todas as notícias sobre a Guerra na Ucrânia
- Quem é Volodymyr Zelensky?
- Como ajudar a Ucrânia e os ucranianos?
A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) indicou que a energia foi restaurada na central nuclear de Chernobyl, depois de ter sido registado um corte no abastecimento de energia elétrica devido à ação das forças russas, de acordo com dados fornecidos pelas autoridades ucranianas.
"Os níveis de radiação em todas as centrais nucleares são normais", garantiu a AIEA, citando o operador ucraniano.
No mesmo sentido vem a confirmação do diretor do Segundo Departamento do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Alexey Polishchuk. O responsável disse à agência de notícias estatal russa Sputnik que a central nuclear de Chernobyl e também a central de Zaporíjia voltaram a operar normalmente e que os níveis de radiação “são normais”.
Alexey Polishchuk garante ainda que militares russos controlam ambas as centrais nucleares, juntamente com guardas e pessoal ucranianos, indicando que a principal tarefa é "prevenir a provocação das forças nacionalistas ucranianas contra estas infraestruturas críticas".
A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 564 mortos e mais de 982 feridos entre a população civil e provocou a fuga de cerca de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.