O presidente da Câmara Municipal de Lisboa não está preocupado com o impacto das obras na capital na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que vai decorrer na primeira semana de agosto.
Em declarações aos jornalistas, à margem de uma iniciativa da Rede Social de Lisboa, esta quinta-feira, Caros Moedas assegurou que "muitas das obras vão estar terminadas antes de julho".
"Estamos a trabalhar com todos os planos de contingência, com tudo aquilo que estamos a fazer ao nível da circulação, da mobilidade, para que haja o menor incómodo possível", assegurou o autarca, referindo em particular as obras em curso no Metro de Lisboa.
"Sobretudo a obra do Campo Grande, que eu sei que está a dar um incómodo terrível às pessoas, aquilo que é a responsabilidade do metro é conseguirmos ter aqui soluções. Vamos apresentar mais soluções com a Carris, mais autocarros, vamos conseguir e vamos ajudar naquilo que for necessário."
"A obra vai ter de ser feita e tenho a promessa de que vai estar feita antes de julho, é isso que espero que seja cumprido pelo metro."
Questionado sobre o dinheiro que a CML planeia investir no encontro religioso, que vai reunir em Lisboa pelo menos um milhão de jovens, a convite do Papa Francisco, Moedas garante que o limite máximo que definiu não será ultrapassado.
"Para Lisboa, o limite que eu estabeleci foi, desde o início, que faríamos um investimento de, no máximo, 35 milhões de euros. É isso que é a minha responsabilidade perante os lisboetas, a responsabilidade de acolher aqui um milhão e meio de pessoas é uma grande responsabilidade, mas terá um grande retorno para a cidade."
Sobre o remanescente do dinheiro, o autarca da capital diz que "o Governo pode responder e a Igreja pode responder".
"Em relação a Lisboa, eu fui o primeiro a dizer 'para investimento nesta Jornada, penso que estes 35 milhões é o máximo', estamos ainda longe desse número, e bem, estamos abaixo desse número, são boas notícias, vamos conseguir fazer eventualmente por menos."