Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa cumprem esta quinta-feira uma greve parcial entre as 6h00 e as 9h30, por reivindicações salariais, prevendo a empresa que o serviço de transporte seja retomado a partir das 10h00.
Os representantes justificam a greve parcial com a discordância com a proposta de atualização salarial plurianual de 24,50 euros para os anos de 2018 e 2019, apresentada aos representantes sindicais na quarta-feira pelo Conselho de Administração da empresa.
Os sindicatos defendem que o aumento proposto de 24,50 euros deverá valer apenas para 2018, com retroativos a 1 de janeiro.
"Obviamente que as organizações sindicais não podem aceitar este aumento salarial para dois anos, porque na prática isto corresponde a um aumento de 'zero' para 2019", argumentaram os sindicatos em comunicado conjunto.
Os trabalhadores já estão a realizar, desde o dia 9, uma greve ao tempo extraordinário.
A greve parcial da generalidade dos trabalhadores do Metro de Lisboa - e que afeta a operação - realiza-se entre as 6h00 as 9h30, a que se juntam os trabalhadores administrativos entre as 10h00 e as 12h30.
Na terça-feira, o Conselho Económico e Social (CES), anunciou a decisão de o tribunal arbitral não decretar serviços mínimos para a circulação no metropolitano. Por outro lado, o tribunal considerou serem necessários serviços mínimos para os trabalhos de segurança e de manutenção de equipamento e de instalações, tal como solicitado pela empresa.
A Carris reforça algumas
carreiras
durante a manhã, segundo informa o site da empresa. As carreiras em causa são a 726, que faz a ligação entre Sapadores e a
Pontinha-Centro; a 736, como o percurso entre o Cais-do-Sodré e Odivelas, e a carreira 783, que liga a zona da Portela e Prior Velho às Amoreiras.