As medidas apresentadas esta sexta-feira, em conjunto com as que anteriormente já tinham sido anunciadas, vai permitir um ganho real de rendimento anual entre os 2% e os 16%. Isto tendo por base, as simulações apresentadas pelo ministro das Finanças, Fernando Medina, na apresentação do novo pacote de apoios às famílias.
“Foi devolvido na totalidade o ganho com a inflação. Acertamos contas com os portugueses”, assinalou Fernando Medina.
O primeiro exemplo referido por Medina foi o de uma família composta por um funcionário público e outro membro desempregado, com rendimento anual de 17.292 euros, uma renda de 500 euros e um cabaz alimentar de 300 euros por mês. O apoio anual superior será de 2.772 euros. Contas feitas é um acréscimo de 16% sobre o rendimento anual deste agregado.
Um segundo caso apresentado, é o de uma família monoparental com um filho, com rendimento anual de 19.600 euros e uma prestação à habitação de 700 euros. O cabaz alimentar é de 250 euros, dos quais 143 euros em bens essenciais. Terá apoios mais 985 euros por ano, uma subida de 5% do rendimento anual.
Por fim, um casal de funcionários públicos sem filhos. Tem um rendimento anual total de 42.801 euros, uma renda de 450 euros e um cabaz alimentar de 250 euros. Vai beneficiar de 732 euros de apoios por ano, mais 2% do rendimento anual.
“O compromisso foi que distribuiríamos toda a receita adicional dos bons resultados. Distribuímos aos portugueses o que foram os bons resultados que o país conseguiu em 2022”, disse.
O ministro das Finanças enquadra que estas medidas são “fruto do investimento recorde do setor privado, do investimento público recorde em 2022, fruto dos bons resultados do setor exportador, que representa mais de 50% do PIB, do emprego generalizado”.