Jorge Jesus não "pisca o olho" ao cargo de selecionador brasileiro, mas assume que se trata de uma das cadeiras de sonho de todos os treinadores do mundo.
Questionado sobre a possibilidade de receber um convite para assumir a seleção do Brasil, após o Mundial 2022, Jesus começa por sublinhar que não acredita que isso aconteça, mas a acontecer seria inédito.
"Nunca um estrangeiro treinou a seleção do Brasil e penso que também não vou ser eu. Agora, qualquer treinador do mundo gostaria de treinar a seleção do Brasil", diz o técnico do Benfica, esta segunda-feira, durante a conferência de imprensa de antevisão do jogo com o Barcelona, para a Liga dos Campeões.
Uma garantia que deixou, a propósito do tema, é que, neste ponto da sua carreira, o seu futuro está nas suas mãos: "No início da minha carreira não era bem assim, mas hoje sou eu que escolho quem quero treinar".
Com contrato com o Benfica até ao final da época, e já depois de ter sido associado a interesse do Flamengo, o treinador foi também questionado sobre a sua situação no clube, caso regresse de Barcelona já sem hipóteses de qualificação para os oitavos de final da Liga dos Campeões.
Jesus sublinha que o jogo de terça-feira "não interfere em nada com o meu contrato". O Benfica, ganhando ou empatando, continuará na luta pelo apuramento para a próxima fase da Champions. Se perder, deixa de ter possibilidades de apuramento, podendo seguir para a Liga Europa.
O Barcelona-Benfica é na terça-feira, às 20h00. Jogo com relato na Renascença e acompanhamento ao minuto em rr.sapo.pt.