A Organização Mundial da Saúde (OMS) espera que os casos de varíola dos macacos, uma doença que foi detetada nos últimos dez dias em 12 países, continuem a aparecer.
O foco e rota de contágio ainda não foram estabelecidos.
"A situação está a evoluir de tal forma que a OMS acredita que haverá mais casos de varíola a serem identificados à medida que a vigilância for estendida em países que não são endémicos", refere a nota epidemiológica da organização.
As informações atuais indicam que quem tem maior risco de contágio são aqueles que têm contacto físico próximo com alguém que está infetado e apresenta sintomas.
Num comunicado recente, a OMS apelou às pessoas que se mantenham informadas, através de fontes fiáveis, como as autoridades de saúde nacionais, sobre a extensão do surto na sua comunidade (se houver), sintomas e prevenção.
Advertiu ainda que a resposta à doença deve focar-se nas pessoas infetadas e nos seus contactos próximos e lembrou que "estigmatizar grupos de pessoas por causa de uma doença nunca é aceitável".
"Pode ser uma barreira para acabar com um surto, pois pode impedir as pessoas de procurarem os cuidados de saúde, e levar a uma propagação não detetada", alerta.
Portugal contabiliza 23 casos de infeção pelo vírus Monkeypox, segundo a Direção-Geral da Saúde, que aguarda resultados relativamente a outras amostras.