Um quadro gripal obrigou o Papa a recitar o Angelus a partir da capela da Casa de Santa Marta e não à janela na Praça de São Pedro, como é hábito.
Apresentando dificuldade respiratória e uma mão com um penso que faz adivinhar ter recebido medicação através de um cateter, Francisco, nas poucas palavras que dirigiu a todos, disse que quem iria fazer a leitura do Angelus seria o monsenhor Paolo Luca Braida, da secretaria de Estado do Vaticano. Na mensagem preparada foram lembrados os países que enfrentam a guerra, em particular o Médio Oriente.
"A oração é a força da paz que vence a espiral de ódio e ajuda na reconciliação. Hoje agradecemos porque Israel e Palestina têm finalmente tréguas", começou por declarar Paolo Luca Braida, em nome do Papa. "Alguns reféns e prisioneiros foram libertados. Rezamos pelas famílias e para que entre em Gaza mais ajuda humanitária", continuou.
"Que se insista no diálogo, a única via para a paz. Quem não quer dialogar não quer paz", foi dito.
O Papa alertou também para a importância de combater outra guerra, esta contra as alterações climáticas, esperando que a COP28 Dubai sirva para encontrar caminhos que ajudem o planeta.
No final, o Santo Padre puxou do microfone para desejar um bom domingo a todos e pedir para que não se esqueçam de rezar por ele.