França defende resposta de "força" ao ataque químico na Síria
22-08-2013 - 10:54
Conselho de Segurança da ONU apenas pediu “uma clarificação” sobre o que aparenta ter sido um ataque com químicos perto de Damasco.
O ministro dos Negócios Estrangeiros francês considera que a comunidade internacional precisa de responder com força se se provar que o regime de Bashar al-Assad é o responsável pelo ataque com armas químicas contra civis.
Na última noite, o Conselho de Segurança da ONU apenas pediu “uma clarificação” sobre o que aparenta ter sido um ataque com químicos perto de Damasco, que os opositores do Presidente sírio alegam ter morto 1.360 pessoas, incluindo muitas crianças.
“É preciso haver uma reacção com força da comunidade internacional na Síria, mas não estamos a falar de enviar tropas para o terreno”, afirmou Laurent Fabius, numa entrevista televisiva. “Se o Conselho de Segurança não consegue tomar uma decisão, é preciso agir “outra forma”, declarou.
Segundo a oposição síria, nos bombardeamentos de quarta-feira foram usados gás sarin.
"A confirmarem-se estas informações, é um crime aterrador", declarou a chanceler alemã, Angela Merkel.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, diz-se "chocado" com o que o mundo viu através das fotografias divulgadas por agências e dos vídeos amadores publicados na Internet.
No país está actualmente uma missão da ONU encarregada de investigar três alegados casos de ataques químicos.
Bombardeamentos continuam
Os activistas dizem que o regime sírio continua a bombardear os arredores de Damasco.
A Comissão Geral da Revolução Síria avança que os ataques atingiram Muadamiya e Guta.
A aviação militar também atacou o bairro de Al Qabun, nos subúrbios de Damasco, escreve a agência Efe.
Por sua vez, os opositores Comités de Coordenação Local na Síria denunciaram fortes bombardeamentos com artilharia pesada noutros bairros residenciais nos arredores da capital como Jan Sheij e Daraya.
Na última noite, o Conselho de Segurança da ONU apenas pediu “uma clarificação” sobre o que aparenta ter sido um ataque com químicos perto de Damasco, que os opositores do Presidente sírio alegam ter morto 1.360 pessoas, incluindo muitas crianças.
“É preciso haver uma reacção com força da comunidade internacional na Síria, mas não estamos a falar de enviar tropas para o terreno”, afirmou Laurent Fabius, numa entrevista televisiva. “Se o Conselho de Segurança não consegue tomar uma decisão, é preciso agir “outra forma”, declarou.
Segundo a oposição síria, nos bombardeamentos de quarta-feira foram usados gás sarin.
"A confirmarem-se estas informações, é um crime aterrador", declarou a chanceler alemã, Angela Merkel.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, diz-se "chocado" com o que o mundo viu através das fotografias divulgadas por agências e dos vídeos amadores publicados na Internet.
No país está actualmente uma missão da ONU encarregada de investigar três alegados casos de ataques químicos.
Bombardeamentos continuam
Os activistas dizem que o regime sírio continua a bombardear os arredores de Damasco.
A Comissão Geral da Revolução Síria avança que os ataques atingiram Muadamiya e Guta.
A aviação militar também atacou o bairro de Al Qabun, nos subúrbios de Damasco, escreve a agência Efe.
Por sua vez, os opositores Comités de Coordenação Local na Síria denunciaram fortes bombardeamentos com artilharia pesada noutros bairros residenciais nos arredores da capital como Jan Sheij e Daraya.