A África do Sul acusa Israel de levar a cabo um genocídio na Faixa de Gaza e avançou com uma queixa junto do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) das Nações Unidas.
O Governo de Pretória pede ao TIJ a adoção de “medidas provisórias” e defende um cessar-fogo na guerra entre Israel e o Hamas.
“Os atos e omissões de Israel alvo da queixa da África do Sul são de caráter genocida, porque elas visam a destruição de uma parte substancial do grupo nacional, racial e étnico palestiniano”, alega a África do Sul.
Israel lamenta as alegações da África do Sul e fala em “difamação de sangue”.
O Governo de Telavive apela ao Tribunal Internacional de Justiça que rejeite o processo.
O Hamas levou a cabo um ataque terrorista sem precedentes contra Israel, a 7 de outubro, por terra, ar e mar. Cerca de 1.200 pessoas foram mortas e mais de 200 foram tomadas como reféns do grupo palestiniano.
Na resposta, o Governo israelita declarou guerra ao Hamas e invadiu a Faixa de Gaza. Mais de 21 mil palestinianos foram mortos até agora, de acordo com dados do Hamas.