UNICEF: “Está-se a perder uma geração inteira de crianças”
03-09-2015 - 07:32
Estados não têm capacidade para receber crianças refugiadas na escola, porque os seus sistemas de ensino não foram criados para as absorver.
Mais de 13 milhões de crianças estão impedidas de ir à escola devido aos conflitos no Médio Oriente e no Norte de África.
O número consta de um relatório da UNICEF, publicado esta quinta-feira, onde é medido o impacto da guerra nas crianças em idade escolar em países como a Síria ou o Iraque.
A UNICEF adverte que se está á beira de perder uma geração inteira de crianças. Afastadas das escolas, estas crianças, diz o relatório, acabam por trabalhar ilegalmente, são vulneráveis à exploração e mais facilmente recrutadas para grupos armados.
A principal razão para as crianças não poderem ir às aulas é ataques a escolas. Alguns edifícios são utilizados como abrigo para famílias deslocadas, outros como base para combates.
Na Síria, no Iraque, Iémen e Líbia, perto de nove mil escolas estão sem condições para uma normal utilização e milhares de professores abandonaram a região, com medo.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância garante mesmo não ser coincidência o facto de muitos deles estarem a chegar à Europa. São refugiados que dizem ter na educação dos filhos a principal prioridade: um direito básico e essencial, que não pode ser garantido pelos países de onde são naturais.
Diz o estudo que os estados que estão a receber estes refugiados não têm capacidade para receber estas crianças na escola, porque os seus sistemas de ensino não foram criados para as absorver.
O responsável pelo relatório afirma que a Europa está “a arrebentar pelas costuras” e com dificuldades para fazer face a este que é o maior movimento demográfico desde a Segunda Guerra Mundial.
O número consta de um relatório da UNICEF, publicado esta quinta-feira, onde é medido o impacto da guerra nas crianças em idade escolar em países como a Síria ou o Iraque.
A UNICEF adverte que se está á beira de perder uma geração inteira de crianças. Afastadas das escolas, estas crianças, diz o relatório, acabam por trabalhar ilegalmente, são vulneráveis à exploração e mais facilmente recrutadas para grupos armados.
A principal razão para as crianças não poderem ir às aulas é ataques a escolas. Alguns edifícios são utilizados como abrigo para famílias deslocadas, outros como base para combates.
Na Síria, no Iraque, Iémen e Líbia, perto de nove mil escolas estão sem condições para uma normal utilização e milhares de professores abandonaram a região, com medo.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância garante mesmo não ser coincidência o facto de muitos deles estarem a chegar à Europa. São refugiados que dizem ter na educação dos filhos a principal prioridade: um direito básico e essencial, que não pode ser garantido pelos países de onde são naturais.
Diz o estudo que os estados que estão a receber estes refugiados não têm capacidade para receber estas crianças na escola, porque os seus sistemas de ensino não foram criados para as absorver.
O responsável pelo relatório afirma que a Europa está “a arrebentar pelas costuras” e com dificuldades para fazer face a este que é o maior movimento demográfico desde a Segunda Guerra Mundial.