A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados (OA) está preocupada com os surtos de Covid-19 nas prisões, em especial na cadeia feminina de Tires, onde há 128 reclusas e seis guardas infetadas.
A OA diz, em comunicado, ter relatos de falta de produtos de higiene íntima, de falta de material para limpeza das celas, atrasos na distribuição das refeições e, ainda, recusa de acesso dos advogados às reclusas.
As acusações já foram rejeitadas pela Direção-Geral dos Serviços Prisionais (DGRSP), que garante que na prisão de Tires estão a ser cumpridas todas as normas relativas à Covid-19.
Os Serviços Prisionais garantem que é fornecido de forma regular desinfetante e outros bens essenciais à população prisional.
A medicação é disponibilizada às reclusas nos termos habituais e todas continuam a usufruir do "tempo de recreio previsto pela lei", assegura a DGRSP.
Na mesma nota de resposta à Ordem dos advogados, os Serviços Prisionais também garantem que o surto em Tires está a ser resolvido, respeitando os direitos das reclusas e dos trabalhadores daquele estabelecimento.