A adjunta escolhida pelo ministro das Finanças decidiu não assumir o cargo, depois de ser realçado que estava acusada de fraude num caso em julgamento, segundo avança a SIC Notícias.
Patrícia Dantas, que já foi deputada do PSD e tinha sido escolhida para integrar o gabinete de Joaquim Miranda Sarmento, está envolvida no megaprocesso da já extinta Associação Industrial do Minho.
A social-democrata é suspeita de emitir faturas falsas para obter fundos europeus.
Em esclarecimento enviado à Renascença, o Ministério das Finanças refere que Patrícia Dantas "mantendo a presunção da inocência que se impõe e após ponderação, comunicou ao Sr. Ministro de Estado e das Finanças que decidiu não assumir as funções de adjunta do Ministério das Finanças".
O processo remonta a 2018, mas encontra-se agora em fase de julgamento.
O caso envolve, ao todo 120 arguidos, acusados de crimes como associação criminosa, fraude na obtenção de subsídios, burla qualificada, branqueamento de capitais, falsificação e fraude fiscal qualificada.