A chama olímpica chegou esta sexta-feira ao Japão, mas a receção foi muito discreta e rápida devido à pandemia da Covid-19. O comité organizador dos Jogos Olímpicos de 2020 pediu à população para evitar concentrações para assistir à passagem da tocha olímpica pelas 47 regiões do país.
O Comité Olímpico Internacional (COI) e as autoridades japonesas têm reiterado o compromisso de realizar os jogos de Tóquio entre 24 de julho e 9 de agosto.
O COI não toma, no entanto, uma decisão definitiva e perante a indefinição, José Manuel Constantino antevê "consequências devastadoras" para os vários comités nacionais.
O presidente do Comité Olímpico de Portugal receia que "o agravamento da situação global torne inevitável que, porventura, mais tarde do que seria desejável, o COI venha a ter a necessidade de suspender, adiar ou não realizar os Jogos. Há um conjunto de decisões que têm de ser tomadas antes e isto envolve uma logística de custos muito significativa. Portanto, não se realizando os Jogos, há implicações devastadoras sobre a economia dos comités olímpicos nacionais", adverte, em declarações à Renascença.