​PGR confirma buscas a empresa de Álvaro Sobrinho
23-02-2018 - 18:54

Depois das buscas ao empresário angolano a “Operação Lex” "mantém-se com 13 arguidos constituídos", adianta o Ministério Público.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou esta sexta-feira a realização de uma busca numa empresa do empresário Álvaro Sobrinho, no âmbito da investigação da “Operação Lex” que envolve o juiz desembargador Rui Rangel e outros arguidos.

"Confirma-se a realização de uma busca numa empresa", informou a PGR, quando questionada pela Lusa sobre a notícia avançada pelo “Correio da Manhã” de que o escritório em Lisboa do ex-banqueiro e empresário angolano Álvaro Sobrinho foi alvo de buscas, no passado dia 15

Segundo adianta o “Correio da Manhã”, o empresário angolano é suspeito de ter subornado o juiz Rui Rangel (que revogou um arresto de bens aplicado a Álvaro Sobrinho) e será constituído arguido por corrupção quando vier a Portugal.

Para já, e segundo indicou a PGR, o inquérito “Operação Lex” "mantém-se com 13 arguidos constituídos".

Na “Operação Lex”, que corre termos no Supremo Tribunal de Justiça, o juiz de instrução" aplicou a Rui Rangel as medidas de coação de proibição de ausência do país sem autorização prévia, proibição de contactos com outros arguidos, suspensão de funções e termo de identidade e residência.

A “Operação Lex”, em que são também arguidos a juíza desembargadora Fátima Galante (ex-mulher de Rui Rangel), o advogado Santos Martins, o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, e o antigo presidente da Federação Portuguesa de Futebol e advogado João Rodrigues, entre outros, investiga suspeitas de crimes e de tráfico de influência, de corrupção/recebimento indevido de vantagem, de branqueamento e de fraude fiscal".