Foi lançada esta quarta-feira em Lisboa a campanha “Direito a viver sem mutilação genital”, que pretende prestar informação sobre as consequências desta prática.
A campanha decorre até Setembro nos aeroportos nacionais, num período considerado de maior risco.
“É uma altura do ano em que as crianças e as famílias vão de férias aos seus países de origem e sabemos que, nos países onde há prática da mutilação genital feminina, são períodos de maior risco para as meninas”, explicou à Renascença a secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Catarina Marcelino.
Catarina Marcelino alerta também para o facto de as jovens e mulheres correrem risco também cá em Portugal.
“Números estimados em Portugal referem que há 6.500 mulheres e meninas com mais de 15 anos que foram mutiladas e também temos dados dos registos do Serviço Nacional de Saúde: entre Março de 2014 e Abril de 2016, 136 mulheres com mais de 15 anos que foram mutiladas”, especificou.