Em comunicado, o banco informou hoje que o CGS da instituição "e os seus órgãos competentes confirmam que iniciaram imediatamente a 7 de janeiro de 2022 uma análise independente dos conteúdos divulgados na imprensa nas últimas três semanas relativos à "Operação Cartão Vermelho"".
Assim, o CGS "confirma que os assuntos abordados relacionados com a Operação Cartão Vermelho estão a ser analisados com seriedade e que a análise independente está a ser efetuada de forma pormenorizada, rigorosa, e baseada em factos e nas informações disponíveis ao CGS e ao novobanco".
O Novo Banco garantiu ainda que a "análise independente estará concluída de forma atempada e exaustiva, através de um procedimento adequado" e que "a abordagem, os resultados e a documentação relevante de suporte desta análise serão partilhados com o Banco Central Europeu (BCE), numa base contínua e quando completa".
Em 12 de janeiro foi noticiado que o Banco Central Europeu (BCE) estava a investigar o tema da relação entre o presidente executivo do Novo Banco e o ex-presidente do Benfica e devedor do Novo Banco Luís Filipe Vieira, disse fonte oficial à Lusa.
As dúvidas sobre a idoneidade do presidente executivo do Novo Banco surgiram após terem sido divulgadas na imprensa conversas telefónicas de António Ramalho com o ex-administrador do Novo Banco Vítor Fernandes (atual presidente da SIBS), em que António Ramalho disse estar a agendar uma reunião com o então presidente do Benfica para o "preparar" para a Comissão Parlamentar de Inquérito ao Novo Banco.