O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reconhece que os seus combatentes continuam a sofrer perdas nos combates na Ucrânia, em declarações que fez durante uma visita a um cemitério que "continua a crescer".
"Sim, (o cemitério) está a crescer. Aqueles que lutam às vezes morrem. A vida é assim", disse o chefe do grupo de mercenários.
Um vídeo divulgado pela sua assessoria de imprensa no Telegram mostra Prigozhin em frente a dezenas de sepulturas cobertas com cruzes e onde são colocadas coroas de flores.
"Os combatentes de Wagner continuam enterrados aqui e não há nenhum problema com isso. Vamos melhorá-lo e fazer deste cemitério um memorial para as gerações futuras", disse Prigozhin.
A Rússia raramente dá alguma informação sobre as perdas que sofreu na Ucrânia desde o início da ofensiva militar que lançou em fevereiro de 2022.
O último balanço oficial de perdas comunicado pelo Ministério da Defesa data de setembro de 2022 e relata 5.937 soldados mortos, mas isto não inclui os combatentes do grupo Wagner, que não fazem oficialmente parte do exército.
De acordo com estimativas ocidentais, as forças russas - exército, grupo Wagner e separatistas pró-russos na Ucrânia - terão registado mais de 150.000 mortos e feridos nas suas fileiras.