O Governo revelou, este domingo, que vai atualizar o financiamento para as unidades da Rede Nacional de Cuidados Integrados.
Segundo o ministro da Saúde, as atualizações no financiamento para ajudar a suportar os aumentos dos custos de energia e alimentação vão ser feitas por retroativos, a contar desde o início deste ano até ao final de 2023. “Vamos aumentar o preço que pagamos pela presença dos utentes na rede: vamos aumentar 5,5% dos doentes que estão nos cuidados intermédios e 15% das pessoas que estão em longa duração. Uma atualização que será feita a partir de 1 de janeiro de 2022”, explica.
"Através de uma portaria do Ministério da Saúde, Ministério do Trabalho e Segurança Social e Ministério das Finanças, que será publicada ainda esta semana, o Governo fixa novos valores de remuneração dos internamentos de utentes encaminhados para a RNCCI, com efeitos retroativos a 1 de janeiro de 2022, reconhecendo o impacto do aumento de custos nas instituições e tendo como objetivo contribuir para a sustentabilidade do setor", refere a nota enviada à redação.
Em complemento a estes aumentos vai ser alargado o suplemento de 25 euros na diária de internamento, sempre que os utentes tenham diagnóstico de úlcera de pressão, maioritariamente acamados, passando a aplicar-se este pagamento adicional, até aqui para doentes transferidos dos hospitais, a utentes que já eram seguidos para esse efeito pelas equipas dos cuidados primários.
Em declarações aos jornalistas, Manuel Pizarro deu ainda conta de que 1,8 milhões de portugueses já se vacinaram contra a gripe e com a dose de reforço da vacina contra a Covid-19.
Apesar dos avanços na vacinação, o ministro fez um novo apelo para se atingir a meta de três milhões de vacinados até ao final do ano.