"O CDS está a crescer, está vivo e recomenda-se", disse o líder do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, no discurso feito nesta noite eleitoral. O líder do partido considera que o "CDS superou todos os objetivos a que se propõs" nesta corrida eleitoral, nomeadamente manter a presidência das seis autarquias em que já governavam autonomamente.
Rodrigues dos Santos referiu que o partido partiu para estas eleições num "cenário particularmente difícil e inédito da sua história", aludindo aos maus resultados alcançados nas legislativas de 2019, assim como a uma "concorrência como nunca houve no quadro político" do partido.
"Ganhou todas as suas seis câmaras com maioria absoluta o que não acontecia, o CDS aumentou expressivamente o número de autarcas face a 2017", sublinhou. referindo que o CDS está presente na governação de sete capitais de distrito.
Rodrigues dos Santos destacou ainda os resultados de Rui Moreira, no Porto, que se adivinham traduzir uma "vitória esmagadora".
Numa leitura nacional, o líder do CDS diz que "estes resultados eleitorais demonstram que o CDS é um partido imprescindível na formação da alternativa política em Portugal e é um partido insubstítuivel para derrotar a esquerda. O CDS é a direita certa para Portugal".