O Benfica tem todas as condições para se sagrar campeão europeu. Quem o diz em Bola Branca é José Augusto, bicampeão da Europa pelos encarnados em 1961 e 1962.
Depois da goleada ao Club Brugge e do apuramento garantido de forma autoritária para os quartos de final da Liga dos Campeões, o universo encarnado acredita que é possível chegar à final de Istambul e conquistar, pela terceira vez na história, o trofeu de campeão europeu de clubes.
"Sinto que o Benfica tem capacidade para ir à final e ganhar a Liga dos Campeões. A equipa está bem entrosada e a jogar bem. E o Benfica também é um grande da Europa, não há grande diferença entre os outros clubes que estão a disputar a prova. O Benfica tem uma equipa de jogadores jovens e com força e com um técnico, que se isso vier a acontecer, será o grande responsável pelo feito", afirma.
O Benfica lidera o campeonato português com oito pontos de avanço do segundo classificado, o FC Porto. Para José Augusto, o título já não foge aos encarnados.
"Os jogadores têm correspondido ao que o treinador lhe impõe, e sente-se que ele está aproveitar o melhor deles, e estou completamente convencido que o Benfica vai ganhar o campeonato", revela.
Roger Schmidt merece rasgados elogios de José Augusto. A renovação de contrato deve avançar o mais depressa possível.
"A renovação do Roger Schmidt terá de avançar o quanto antes, sem dúvida nenhuma. Foi um técnico que chegou e mudou tudo o que a equipa tinha anteriormente. Isso favoreceu muito os jogadores, para jogarem com o à vontade que estão a fazer. Trouxe uma metodologia de treino diferente que vingou e que levou o Benfica à liderança, e vai conquistar o campeonato", assegura.
Nesta entrevista a Bola Branca, José Augusto falou também de Gonçalo Ramos, que frente ao Club Brugge voltou a encantar. Uma transferência para o estrangeiro está para breve.
"O Gonçalo Ramos tem sempre a noção do local onde tem de estar, porque a bola passa por ali e ele tem marcado muito golos, tem sido um jogador extraordinário. Quanto a uma possível transferência, no meu tempo era tostões, agora são milhões. Há alturas que o Benfica tem de vender, porque o dinheiro faz falta", conclui.