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No dia em que o Governo anunciou a privatização de, pelo menos, 51% do capital da TAP, Humberto Pedrosa, dono do grupo Barraqueiro, que já foi acionista da transportadora aérea, confirma à Renascença que mantém o interesse em regressar, por via da reprivatização.
Humberto Pedrosa admite juntar-se a um grupo nacional que venha a concorrer à reprivatização da transportadora aérea.
"Vou aguardar que haja alguma oportunidade de me poder juntar", afirma o empresário.
Depois de ter integrado - a par com David Neelman - o consórcio que venceu a privatização da TAP, em 2015, o patrão da Barraqueiro confessa à Renascença que gostaria de voltar, até porque a sua passagem pela TAP "não teve um final feliz".
O Governo anunciou esta quinta-feira, formalmente, os principais contornos da reprivatização da TAP. Pretende alienar, pelo menos, 51% do capital. Como olha para este anúncio, o senhor que até já confessou, na comissão parlamentar de inquérito da TAP, que “teria muito gosto” em regressar à TAP? Mantém aquilo que disse?
Sim, mantenho exatamente aquilo que disse, porque na realidade, foi uma passagem que não acabou com um final feliz. É claro que estou atento e, se houver uma possibilidade, claro que gostaria de voltar.
Quando admitiu que teria muito gosto em juntar-se a um grupo nacional interessado em concorrer à privatização da TAP, não avançou basicamente mais nada. Que grupo seria esse? Já tem uma noção?
Não, não tenho. Sei que já haverá alguns interessados e vou guardar que haja, se houver, alguma oportunidade de me poder juntar.
Entretanto, o senhor também continua interessado na localização do futuro aeroporto de Lisboa, em Santarém?
Sim, mantemos esse interesse. Quero dizer, depende agora da decisão do local.
Mas isso seria determinante para a sua entrada num concurso para aquisição da TAP?
Não. Uma coisa não tem a ver com a outra. Uma coisa é a TAP, outra coisa é o aeroporto.