Itália regista mais 373 mortes e comprova agravamento da pandemia
11-03-2021 - 19:17
 • Lusa

Na Itália, 3.149.017 pessoas já foram infetadas com o novo coronavírus desde o início da crise sanitária, em fevereiro de 2020, e já morreram 101.184 pessoas.

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A Itália registou 25.673 novas infeções e 373 mortes com a doença Covid-19 nas últimas 24 horas, comprovando o agravamento da pandemia, com o maior aumento de casos diários desde 28 de novembro.

Na Itália, 3.149.017 pessoas já foram infetadas com o novo coronavírus desde o início da crise sanitária, em fevereiro de 2020, e já morreram 101.184 pessoas.

A pressão sobre os hospitais continua a aumentar: das 497.350 pessoas com Covid-19, um total de 26.106 estão hospitalizadas, um aumento acentuado (+397 do que no dia anterior) em linha com os aumentos dos últimos dias; o número de doentes em cuidados intensivo também continua a aumentar, mais 32 do que na quarta-feira, totalizando 2.859.

Em relação à campanha de vacinação, 1.803.693 pessoas já foram imunizadas e 6.005.183 doses foram fornecidas, no total, com prioridade para profissionais de saúde, maiores de 80 anos, professores e membros das forças de segurança.

A região com mais casos confirmados continua a ser o norte da Lombardia (5.849), epicentro da crise desde o início da pandemia e que anunciou 1.400 casos a mais que no dia anterior, seguida pelo sul da Campânia (2.981), Emilia-Romagna (norte, 2.845) e Piemonte (norte, 2.322).

O Governo italiano está a estudar a imposição de novas restrições regionais para conter infeções e o Conselho de Ministros deve aprová-las na sexta-feira.

Por agora, existem três regiões confinadas - Campânia, Basilicata e Molise (sul) – e a maioria, 11 em 20, estão no nível de risco intermediário (“laranja”).

A ilha da Sardenha continua a ser a única região que se encontra numa zona “branca”, ou seja, praticamente sem medidas de restrições.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.621.295 mortos no mundo, resultantes de mais de 117,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.