Escolas católicas não podem andar ao sabor de “caprichos eleitorais”
23-05-2024 - 00:47
 • Ana Catarina André, enviada da Renascença a Roma

D. António Augusto Azevedo adianta que a Associação Portuguesa de Escolas Católicas vai solicitar diálogo com o Governo, “em busca das melhores soluções”.

O bispo de Vila Real, D. António Augusto Azevedo, defende o diálogo com o Estado para que colégios e escolas católicas não andem ao sabor de “caprichos eleitorais”.

Em declarações à Renascença e à Ecclesia, D. António Augusto Azevedo recorda que estes estabelecimentos de ensino passaram por uma “profunda crise”, que levou a alguns encerramentos.

“Um dos aspetos dessa renovação será um diálogo com o Estado, para que se chegue a uma plataforma estável e justa, para que estes projetos educativos não andem ao sabor dos caprichos ou dos calendários eleitorais”, afirma o bispo de Vila Real.

D. António Augusto Azevedo participou esta quarta-feira numa reunião entre os bispos portugueses e o Dicastério para a Cultura e Educação, em Roma, no âmbito da visita Ad Limina.

O bispo adianta que será a Associação Portuguesa de Escolas Católicas a solicitar esse contacto com o Estado, “em busca das melhores soluções”.

“Há que encarar o futuro, sobretudo, dar alguma sustentabilidade aos projetos, do ponto de vista de gestão, económico e financeiro, mas também uma proposta pedagógica de uma educação à altura dos dias de hoje”, sublinha D. António Augusto Azevedo.