O Presidente da República faz um apelo para se cuidar das democracias com reformas e rejuvenescimento de protagonistas, numa mensagem a propósito do Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Num texto publicado no site oficial da Presidência da República na Internet, o chefe de Estado refere que o lema escolhido pelas Nações Unidas neste ano para esta data, que marca a aprovação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, é "Dignidade, liberdade e justiça para todos".
Marcelo Rebelo de Sousa afirma que "assegurar esse desígnio compete a todos" e implica "cuidado urgente e premente das democracias a uma escala nacional e global, nas suas formas e conteúdos, de preservar os seus valores inegociáveis, de reformar os seus elementos mais cristalizados e de rejuvenescer os seus protagonistas".
"Esse é o esforço que nos é exigido para, responsavelmente, enfrentarmos as grandes transições que o mundo atravessa, mantendo a capacidade de resposta a problemas concretos de pessoas de carne e osso, que formam as comunidades, e que são tantas vezes diferentes das visões dos ciclos políticos e mediáticos", considera.
O Presidente defende que "os direitos humanos constituem uma conquista fundamental da humanidade" e "devem ser respeitados e promovidos, independentemente e para além das conveniências do momento".
"Neste ano que se avizinha, celebremos os 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, com essa consciência, cultivando e cumprindo a Carta no dia-a-dia de cada uma e de cada um de nós", acrescenta.
Marcelo Rebelo de Sousa menciona que hoje é o "início da celebração dos 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos", aprovada pelas Nações Unidas em 1948, "que se prolongará até ao próximo dia de aniversário, em 2023".