O Presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, inicia uma visita à Suécia, nesta terça-feira, um dia depois de Estocolmo, à semelhança de Helsínquia, ter anunciado formalmente que irá candidatar-se à adesão à NATO.
A decisão sueca, que põe termo a dois séculos de uma política de não-alinhamento, seguiu-se ao anúncio finlandês (país também com uma histórica posição de não-alinhamento) feito no domingo pelo próprio Presidente, que na altura afirmou tratar-se de "um dia histórico" e do início de "uma nova era".
As candidaturas formais devem ser submetidas à sede da NATO no final desta semana, com Estocolmo e Helsínquia, que iniciaram este debate na sequência da guerra na Ucrânia, a planearem uma candidatura simultânea.
A visita de Sauli Niinistö à Suécia, realizada a convite do rei Carlos Gustavo e que irá durar até quarta-feira, foi divulgada em meados de abril, mas os últimos acontecimentos dão outro peso a esta deslocação.
Na agenda da visita constam reuniões, entre outros momentos, com o presidente do Riksdag (parlamento sueco), com a primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, e com outros membros da equipa governativa.
"O objetivo da visita é reforçar a cooperação cada vez mais estreita e as relações bilaterais da Finlândia e da Suécia na mudança da situação da política de segurança", lê-se na página oficial da Presidência finlandesa.