MNE espera que conferência da ONU dê "ímpeto decisivo" para mudar relação com o mar
26-06-2022 - 12:40
 • Lusa

A segunda Conferência dos Oceanos da ONU, que a pandemia de covid-19 adiou de 2020 para este ano, vai reunir em Lisboa Estados-membros da organização, sociedade civil e organizações financeiras internacionais, entre 27 de junho e 01 de julho, contando com mais de 20.000 pessoas inscritas.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, disse este domingo esperar que a Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, que arranca em Lisboa na segunda-feira, dê um "ímpeto decisivo" para transformar a relação com os oceanos.

A posição foi transmitida na cerimónia de hastear da bandeira das Nações Unidas (ONU), na Altice Arena, em Lisboa, assinalando a realização da segunda Conferência dos Oceanos da ONU, coorganizada pelos governos de Portugal e do Quénia.

Na cerimónia marcaram também presença o subsecretário-geral das Nações Unidas para os Assuntos Económicos e Sociais e secretário-geral da Conferência, Liu Zhenmin, e o ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva.

"Esperamos que a conferência dê um ímpeto decisivo para transformar a nossa relação com os oceanos", afirmou João Gomes Cravinho, na intervenção que precedeu o momento em que foram hasteadas em simultâneo as bandeiras portuguesa e a da ONU.

O governante disse que o momento representa um marco histórico na cooperação entre a ONU e Portugal, sublinhando que a "promoção de uma gestão sustentável do oceano tem sido uma prioridade estratégica para Portugal".

A segunda Conferência dos Oceanos da ONU, que a pandemia de covid-19 adiou de 2020 para este ano, vai reunir em Lisboa Estados-membros da organização, sociedade civil e organizações financeiras internacionais, entre 27 de junho e 01 de julho, contando com mais de 20.000 pessoas inscritas.

A comunidade internacional vai tentar dar impulso à adoção de "soluções inovadoras baseadas na ciência" para a gestão sustentável dos oceanos, incluindo o combate à acidificação da água, poluição, pesca ilegal e perda de "habitats" e biodiversidade.