O "rapper" norte-americano Young Dolph morreu na quarta-feira após ter sido baleado numa loja na sua cidade natal, em Memphis, e as autoridades continuam a realizar buscas para deter o atirador que se encontra em fuga.
A polícia local destacou através da rede social Twitter que não há nenhuma informação sobre o tiroteio que decorreu na cafetaria Makeda"s Cookie"s, perto do Aeroporto Internacional de Memphis.
"A trágica morte a tiro do artista de rap Young Dolph serve como lembrança da dor que o crime violento carrega. Os meus pensamentos e orações estão com a sua família e amigos", referiu o presidente da Câmara de Memphis, Jim Strickland, em comunicado.
Segundo o jornal Daily Memphian, que citou um primo de Young Dolph, o "rapper" estaria na cidade desde segunda-feira em visita a uma tia que sofre de cancro e também para distribuir perus para o Dia de Ação de Graças.
"Ele estava dentro do estabelecimento e alguém simplesmente se aproximou dele e tirou a sua vida", revelou.
O artista, de 36 anos, nasceu em Chicago com o nome Adolph Thornton Jr. e mudou-se para Memphis com a família quando tinha dois anos.
Young Dolph lançou vários trabalhos, o primeiro, "Paper Route Campaign", em 2008, e vários álbuns de estúdio, como o de estreia "King of Memphis", de 2016.
Colaborou ainda em trabalhos com outros "rappers" como Key Glock, Megan Thee Stallion, TI, Gucci Mane ou 2 Chainz.
Young Dolph teve três álbuns a alcançarem o top-10 da lista Billboard 200, com "Rich Slave", de 2020, a chegar ao quarto lugar.
O "rapper" já tinha sobrevivido a tiroteios anteriores, após ter sido baleado várias vezes em setembro de 2017, após uma discussão perto de um hotel em Los Angeles.
Em fevereiro de 2017 o veículo em que seguia foi baleado em Charlotte, na Carolina do Norte, mais de 100 vezes, incidente que serviu de inspiração para a música "100 Shots".
Habitantes de Memphis e vários membros da indústria musical já publicaram mensagens de condolências através das redes sociais.
"Descansa em paz meu amigo Dolph. O meu coração está partido", salientou o "rapper" Gucci Mane no Twitter.
Também o produtor musical Omen usou o Twitter: "Já estamos a perder muitos homens negros para problemas de saúde, racismo, prisão, etc. Temos de encontrar uma forma de curar e não juntar a isso violência entre nós".