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O Presidente da República afirmou esta terça-feira esperar que no final seja aplicada a Portugal “uma sanção zero” por défice excessivo em 2015 e disse que a Comissão Europeia não exige medidas adicionais a Portugal relativas a 2016.
“A mim não me surpreenderia nada que no dia 20, depois disto tudo, chegássemos àquilo que já muito boa gente tinha admitido como provável, que é: por uma questão de princípio, há sanção, por uma questão de substância, a sanção é zero, ou praticamente zero”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa, à margem de uma iniciativa no Museu dos Coches, em Lisboa.
O Chefe de Estado referiu que desde o início lhe pareceu “uma evidência” que a União Europeia, no actual contexto, “podia perfeitamente ir para uma situação de género salomónica – como Salomão, que dividiu a criança em dois – que é: aplicar uma sanção, e a sanção ser de zero”.
“Não estou preocupado neste sentido: quando ouço responsáveis da Comissão falarem na hipótese de uma sanção zero, é porque não é uma ideia absurda assim que pode acontecer”, reforçou.
O chefe de Estado chegou atrasado a esta iniciativa no Museu dos Coches, depois de ter estado com o primeiro-ministro, António Costa, que ficou mais tempo no Palácio de Belém, na sequência de uma reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional.